Atletismo
Basquetebol
Bocha
Canoagem velocidade
Ciclismo de estrada
Ciclismo de pista
Esgrima
Futebol de 5
Futebol de 7
Goalball
Halterofilismo
Hipismo
Judô
Natação
Remo
Rugby
Tênis de mesa
Tênis
Tiro com arco
Tiro esportivo
Triatlo
Vela
Vôlei sentado
Textos:
Patrícia Serrão
Edição:
Líria Jade
Design e Implementação:
Marcelo Nogueira
O atletismo faz parte do programa dos Jogos Paralímpicos desde a sua primeira edição, no ano de 1960 em Roma. Mas foi apenas em 1984 que o Brasil conquistou as primeiras medalhas na modalidade, em Nova York (EUA) e em Stoke Mandeville (Inglaterra). Naquele ano, o país faturou seis medalhas de ouro, 12 de prata e três de bronze.
Trata-se da modalidade que rendeu mais medalhas ao Brasil nos Jogos. No total, o país já faturou 109 medalhas, das quais 32 foram de ouro, 47 de prata e 30 de bronze.
O basquetebol em cadeira de rodas faz parte do programa dos Jogos Paralímpicos desde Roma 1960, primeira edição do evento. Na Rio 2016, 12 seleções masculinas e 10 femininas competem pelo pódio entre os dias 8 e 17 de setembro na Arena Carioca 1 e na Arena Olímpica do Rio, ambas na Barra da Tijuca.
Praticado inicialmente por ex-soldados norte-americanos que haviam saído feridos da Segunda Guerra Mundial, o basquete em cadeira de rodas fez parte de todas as edições já realizadas dos Jogos Paralímpicos. As mulheres passaram a disputar a modalidade em 1968, nos Jogos de Tel Aviv.
Considerado um jogo de estratégia, a bocha estreou nos Jogos Paralímpicos Nova York/Stoke Mandeville em 1984. A modalidade passou a contar com a disputa em duplas em Atlanta-1996. Este é um dos esportes em que homens e mulheres competem juntos.
Na Rio 2016, são sete provas, entre disputas individuais, em duplas e por equipes. As disputas serão realizadas na Arena Carioca 2, entre os dias 10 e 16 de setembro.
A canoagem estreou nos Jogos Olímpicos de Munique em 1972. Nessa modalidade, o atleta rema em canoa ou caiaque por um percurso em corredeira natural ou artificial, definido por balizas.
O esporte é praticado em canoa e caiaque. Os percursos são definidos por 18 a 25 balizas, também chamadas de portas. O canoísta deve percorrer sem faltas e no menor tempo possível. As portas de cor verde devem ser atravessadas a favor da correnteza e as de cor vermelha no sentido contrário. As disputas da modalidade acontecem entre os dias 7 e 11 de agosto, no estádio construído em Deodoro e que terá 25 milhões de litros de água distribuídos em dois canais.
O ciclismo para atletas com deficiência se originou no início dos anos 80. As disputas de estrada estrearam no programa Paralímpico nos Jogos Nova York/Stoke Mandeville 1984, com eventos para competidores com paralisia cerebral. Quatro anos mais tarde em Seul, ciclistas com outros tipos de deficiências, como paralisia cerebral e amputados/ les autres, foram incluídos. Atletas com deficiência visual fizeram sua estreia em Barcelona 1992.
Presente nos Jogos Paralímpicos desde Atlanta 1996, o ciclismo de pista combina velocidade e tática no velódromo, com eventos masculinos e femininos. Esta é a modalidade mais recente do ciclismo Paralímpico.
Nos Jogos 2016, são 17 provas valendo medalha com disputas individuais, por homens e mulheres, e por equipes mistas. As provas serão disputadas no Velódromo Olímpico do Rio entre os dias 8 e 11 de setembro.
Presente nos Jogos Paralímpicos desde Roma 1960, primeira edição do evento, a esgrima em cadeira de rodas chega aos Jogos Rio 2016 com 14 provas valendo medalhas, entre combates individuais e por equipes.
As provas serão de 12 a 16 de setembro na Arena da Juventude, no Parque Olímpico de Deodoro.
O Futebol de 5, praticado por atletas cegos, só entrou para o programa dos Jogos Paralímpicos em 2004 em Atenas. E o Brasil conquistou todos os pódios desde então, sendo tricampeão da categoria. Oito seleções disputam o torneio masculino do esporte.
A modalidade é disputada em uma quadra que segue as medidas do futsal, com algumas alterações nas regras tradicionais.
O futebol de 7 faz parte dos Jogos Paralímpicos desde Nova York/Stoke Mandeville 1984. Na Rio 2016, oito seleções competem pelo pódio no torneio masculino do esporte, disputado por atletas com paralisia cerebral.
As partidas serão disputadas nos dias 08, 10, 12 e 14 de setembro no Estádio de Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Na Rio 2016, dez seleções masculinas e dez femininas buscam o pódio do goalball, disputado nos Jogos desde Toronto 1976, o esporte foi criado para os veteranos da Segunda Guerra Mundial que haviam perdido a visão. . As provas serão disputadas de 09 a 16 de setembro na Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra.
A estreia da seleção brasileira de goalball nos Jogos Paraolímpicos foi em Pequim-2008. Apenas quatro anos depois, em Londres-2012, a equipe masculina ficou com a inédita medalha de prata.
O halterofilismo estreou nos Jogos Paralímpicos de Tóquio em 1964 e passou a contar com a participação das mulheres em Sydney 2000. Nos Jogos do Rio 2016, estão em disputa dez categorias de peso masculinas e dez femininas.
É a única modalidade em que os atletas são categorizados por peso corporal, como no halterofilismo convencional. São eligíveis para competir atletas amputados, les autres com limitações mínimas, atletas das classes de paralisia cerebral e atletas das classes de lesões na medula espinhal.
Homens e mulheres se enfrentam em igualdade de condições no hipismo, esporte que estreou nos Jogos Paralímpicos na edição de Atlanta em 1996. Na Rio 2016, são dez provas individuais de adestramento e uma por equipes. As provas serão do dia 11 ao dia 16 de setembro no centro Olímpico de Hipismo.
No hipismo paraolímpico, a pista deve ter algumas adaptações em relação à modalidade convencional para oferecer maior segurança aos atletas.
Única arte marcial que compõe o programa paraolímpico, o judô para atletas cegos é praticado desde a década de 70, tendo estreado no masculino nos Jogos em Seul em1988, e no feminino, em Atenas-2004. Na Rio 2016, judocas com deficiência visual lutam pelo pódio em sete categorias de peso masculinas e seis femininas.
Além das categorias por peso, os atletas são classificados de acordo com o grau da deficiência visual.
A natação faz parte dos Jogos Paralímpicos desde Roma 1960, primeira edição do evento. Na Rio 2016, são 151 provas valendo medalhas, com disputas masculinas, femininas e revezamento misto. A princípio, participavam das disputas apenas atletas com lesões medulares. Com o passar dos tempos, o esporte foi se estendendo a outras categorias de deficiências, tanto físicas quanto visuais e intelectuais.
No total, o Brasil já conquistou 83 medalhas em Jogos Paraolímpicos, sendo 28 de ouro, 27 de prata e 28 de bronze. É a segunda modalidade que mais medalhas deu ao Brasil nos Jogos, atrás apenas do atletismo, que já nos rendeu 109.
O remo faz sua terceira participação nos Jogos Paralímpicos, sua estreia foi em Pequim no ano de 2008. Nos dias 09, 10 e 11 de setembro, os atletas da modalidade competem nas águas da Lagoa Rodrigo de Freitas em uma prova masculina, uma feminina e duas mistas.
Com provas em um percurso de 1.000 m, o remo adaptado recebe essa nomenclatura por ter alterações nos barcos para conferir segurança aos atletas com deficiências.
O rugby em cadeira de rodas participa oficialmente dos Jogos Paralímpicos desde Sydney 2000, sendo disputado por equipes mistas de atletas com perda de função nos membros. A modalidade inicialmente foi desenvolvida por atletas tetraplégicos. Os maiores medalhistas do esporte são os Estados Unidos, Austrália e Canadá.
Assim como no rúgbi convencional, a modalidade para cadeirantes tem muito contato físico.
Presente nos Jogos Paralímpicos desde a primeira edição do evento em Roma 1960, o tênis de mesa vai muito além do pingue-pongue. São 29 pódios, em torneios individuais e por equipes, disputados por cadeirantes, andantes e pessoas com deficiência intelectual.
As competições serão disputadas entre os dias 08 a dia 17 de setembro no pavilhão 3 do Rio Centro.
O tênis em cadeira de rodas estreou nos Jogos Paralímpicos na edição de Barcelona 1992. No Rio 2016, seis pódios estão em disputa, em torneios masculinos, femininos e mistos – individuais e em duplas. As disputas serão de 09 a 16 de setembro no Centro Olímpico de Tênis no parque Olímpico da Barra.
Para competir no tênis em cadeira de rodas, o único requisito é que o atleta tenha sido diagnosticado com uma deficiência relacionada à locomoção.
O tiro com arco faz parte dos Jogos Paralímpicos desde Roma 1960, primeira edição do evento. Na Rio 2016, são nove provas masculinas, femininas e mistas, disputadas individualmente ou por equipes.Os atletas do tiro com arco são divididos em três categorias de acordo com suas deficiências.
As provas acontecerão do dia 11 a 19 de setembro no Sambódromo, no Centro do Rio.
O tiro esportivo estreou nos Jogos Paralímpicos em Toronto em 1976. Na Rio 2016, os atletas miram o pódio em 12 provas, todas individuais, usando quatro tipos de armas esportivas. As disputas são masculinas, femininas e mistas.
As provas serão de 08 a 14 no Centro Olímpico de tiro, no Parque Olímpico de Deodoro.
O triatlo engloba 750 m de natação, 20 km de ciclismo e 5 km de corrida, e pode ser praticada por pessoas com variados tipos de deficiência, como cadeirantes, amputados ou cegos. O esporte faz sua estreia nos Jogos Paralímpicos no Rio 2016. São provas masculinas e femininas com três classes cada. As provas estão marcadas para o dia 10 e 11 de setembro no forte de Copacabana.
A vela paralímpica estreou nos Jogos de Sydney no ano 2000. Este ano, a modalidade chega ao Rio com barcos para um, dois ou três tripulantes. Todas as provas do esporte nos Jogos Paralímpicos são mistas – homens e mulheres competem nas mesmas regatas. As provas serão na Marina da Glória de 12 a 17 de setembro.
O Brasil só disputou duas Olimpíadas na categoria e ainda não conquistou nenhuma medalha. Os maiores medalhistas da Vela são o alemão Jens Kroker, o australiano Daniel Fitzgibbon e o holandês Udo Hessels. Na categoria feminina, as melhores são a britânica Helena Lucas, a australiana Liesl Tesch e a americana Maureen McKinnon Tucker.
O voleibol sentado, disputado por atletas com dificuldades locomotoras, está nos Jogos Paralímpicos desde Arnhem 1980. Na Rio 2016, oito seleções masculinas e oito femininas lutam pelo pódio. A modalidade é praticada hoje em mais de 50 países.
As provas serão de 09 a 18 de setembro no pavilhão 6 do Rio Centro. O Brasil não possui medalhas no esporte.