A canção remete às origens do Ilê Ayê, mais antigo bloco afro da Bahia. Foi apresentada pelo grupo em sua estreia no carnaval de Salvador, em 1975. Foi gravada por Gilberto Gil no álbum Refavela (1977).
É um marco da conversão de Tim Maia para a seita conhecida como Cultura Racional, de 1975 a 1977. Outras músicas da época são "Rodésia", “Imunização Racional” e outras.
O primeiro álbum de Tony Tornado traz atitude inspiradas no movimento negro americano. Letras de canções como “Sou Negro” levaram o artista a ser perseguido pela ditadura e exilado de 1970 a 1972.
A canção é um libelo contra o racismo e narra cenas da escravidão no Brasil e o sonho de chegada de Zumbi dos Palmares, líder negro que lutava contra a sociedade escravocrata brasileira.
A canção do segundo disco de Bnegão & os Seletores de Freqüência faz referências explícitas às músicas dos bailes black, dos bailes funk e das trilhas sonoras que botam fogo no salão.
A canção homenageia as festas e a música negra brasileira, das rodas de samba aos bailes da periferia onde como a letra diz: “O povo balança, se lança vai ao chão“.
A canção dá nome ao primeiro disco de Hyldon, considerado um dos clássicos do soul brasileiro. O disco só seria lançado em 1975, apesar do sucesso que a faixa-título fazia nas rádios desde 1973.
A balada romântica foi o segundo sucesso da carreira de Hyldon. Foi lançada em um compacto de 1974 e seu sucesso estimulou a gravadora a finalmente levar o primeiro LP do músico a público.
Canção do álbum A Tábua de Esmeraldas, a letra reúne citações da ciência mística da alquimia. Assim como “Zumbi”, a música ganhou versão eletrificada no disco África Brasil, também de Benjor.
Depois da fase Racional, em 1978, o síndico da música brasileira lança “Tim Maia Disco Club”. Um dos maiores hits do álbum foi “Sossego”, versão de “Boot leg” dos americanos Booker T and the MG’s.
A canção apresenta a realidade atual da mulher negra da periferia: “Andando na rua de noite muita gente branca já fugiu de mim / A minha ameaça não carrega bala mas incomoda o meu vizinho”
A música abre o primeiro disco de Sandra de Sá, Demônio Colorido, de 1980. A canção tem uma levada entre o soul e o bolero.
A balada política composta por Macau faz parte do seu álbum "Macau, do jeito que sua alma entende" e fala da violência sofrida pelos mais pobres. No disco e no especial a canção tem participação de BNegão.
Uma verdadeira celebração dos diferentes tipos de funk que já tomaram conta dos bailes no Rio de Janeiro. Tanto que o clipe reunia alguns personagens do Baile do Soul da Baixada Fluminense.
A canção foi vencedora do V Festival Internacional da Canção (FIC), em 1970, Tony Tornado a apresentou com um sol pintado no peito, representando a luta por igualdade racial. A letra narra os perigos da rodovia.
A música foi lançada por Tim Maia no LP O descobridor dos sete mares, de 1983, tornando-se um dos maiores sucessos da carreira do cantor.
Um dos maiores sucessos da carreira de Sandra de Sá, a música foi gravada em 1986 e fala sobre relacionamentos que não estão dando certo.
Composta em 1981, a canção conta a história de repressão policial racista que o compositor Macau e um amigo sofreram no mesmo ano no Rio de Janeiro. Tornou-se um hino da afirmação racial e foi regravada várias vezes e em diversos idiomas.