"A Ilha de Paquetá aparece no mapa do Pará sem qualquer identificação. A exclusão da ilha motivou parceiros da Casa a visitar o local para promover tecnologias e ações de educação ambiental até 2015."
Sheily Noleto (Nacional Amazônia)
Confira quem conduz, como e um pouco do percurso para se chegar à Ilha de Paquetá
"O anexo Santo Antônio da Escola Marta da Conceição existe há 13 anos e atende 25 alunos na ilha. Faltam condições de saneamento, material e merenda escolar e uma das salas corre o risco de desabar. A Secretaria de de Educação decidiu transferir as crianças para outras ilhas, o que preocupa os moradores da região."
Sheily Noleto (Nacional Amazônia)
Água, casas, casquinhos, rabetas e charretes. Veja o ir e vir das ilhas
"Criada de improviso no barco, os tripulantes sintetizam o que esperam com o projeto: "navegando pelas ilhas do Pará / o #BarcoHacker vai te conquistar / Barco Hacker / Compartilhando tecnologia, cidadania / de onde você está"."
Mesmo com diferentes experiências profissionais, a maioria não tinha uma ilha no currículo. Entenda
"O Centro de Estudos e Aplicações em Logística e Meio Ambiente (Cealma) consolidou um diagnóstico inicial para gerenciar os resíduos sólidos. Mas o documento vai além e traz relatos como o da professora Alba dos Santos de que seria "bom se tivesse como ensinar as crianças a usar internet, fazendo com que eles se vejam no mapa"."
Leia a íntegra do documentoEm entrevista para a Rádio Nacional da Amazônia, Renata Maués, pesquisadora do projeto "Estudos Flutuantes na rota hacker ribeirinha" atualiza os ouvintes sobre as atividades da Expedição #BarcoHacker. Parte da comunidade da ilha respondeu um questionário para apontar ações concretas de sustentabilidade na região.
Mesmo sem facilidades tecnológicas, a vida nas ilhas se mostra dinâmica ao encontrar soluções práticas para se adaptar aos desafios cotidianos
Elaborado pelos tripulantes do #BarcoHacker a partir da oficina multimídia do Portal EBC, o programa "Ilha Paquetá" foi transmitido ao vivo da ilha por meio de um celular com 3G e ouviu a comunidade sobre as expectativas de mudança após o contato com o grupo de pesquisadores.
Diferentes câmeras e olhares contribuíram para criar uma rota imaginária entre Belém e a Ilha de Paquetá
Transmitida por meio de Ondas Curtas (OC) 11.780 KHz e 6.180KHz, a Rádio Nacional da Amazônia é um canal de comunicação popular que fortalece o elo entre as comunidades da Amazônia. As pautas nascem das demandas da população amazônida por inclusão social. Saiba mais no áudio da oficina.
Atrás de oficinas, microfones, câmeras, gravadores e cabos, conheça a outra parte da tripulação que completa a expedição do BarcoHacker
Realização: Portal EBC www.ebc.com.br Reportagem, roteiro e edição do Webdoc especial #BarcoHacker: Leyberson Pedrosa Vídeo e finalização: Ronaldo Lucio Produção visual: Douglas Curinga Implementação: Alexandre Krecke Imagens: Leyberson Pedrosa - Portal EBC Rogério Verçoza - TV Brasil Internacional Supervisão: Lauro Mesquita - Portal EBC Equipe Expedição EBC: Sheily Noletto, Luciana Couto, Leyberson Pedrosa, Ricardo Costa, Rogério Verçoza, Hariston Marreiros Agradecimentos: Casa de Cultura Digital do Pará, Cealma e Pará Criativo
A 19 km de Belém (PA), a pequena Ilha de Paquetá-Açú abriga 127 famílias. No trapiche em pedaços da única escola local desembarcam tripulantes interessados em “hackear” a realidade dos ribeirinhos. Neste webdoc, conheça essa história e um pouco da comunidade rodeada pela Baía do Guajará, que, mesmo sem água potável para o dia-a-dia e energia elétrica, consegue viver sobre os rios e navegar pela web.
Guie-se pelos capítulos do timão e boa viagem.
O termo "hacker" normalmente define quem extrapola limites tecnológicos. Mas um grupo de pesquisadores adaptou o conceito e transformou uma embarcação escolar no #BarcoHacker para extrapolar os rios da Amazônia. Os barqueiros da Ilha de Paquetá, no Pará, consideram a rota comum e abandonada. Para os novos tripulantes, um trajeto desconhecido e cheio de possibilidades.
As 127 famílias que vivem na Ilha de Paquetá compartilham o dia-a-dia dos rios movidas a rabetas, casquinhos e popopôs. Entre a rotina da coleta do açaí e pesca do camarão, os ribeirinhos questionam as condições precárias da única escola da ilha e a falta de água potável devido à poluição do rio.
A tripulação do #BarcoHacker é composta por empreendedores, educadores e ativistas. No contato inicial com a ilha, os pesquisadores encontraram potenciais criativos e oportunidades de geração de renda a serem explorados pelos próprios ribeirinhos.
Problemas como a falta de trapiches para os barcos e de energia elétrica na Ilha de Paquetá (PA) são um contraste em relação às soluções encontradas pelos ribeirinhos para se deslocar pela região e para acessar a internet. Tanto na visão dos tripulantes, quanto dos ribeirinhos, "hackear" a ilha tornou-se sinônimo de aliar conhecimentos populares à tecnologia e cidadania.