WEBDOC | Na proa do Barco Hacker

A 19 km de Belém (PA), a pequena Ilha de Paquetá-Açú abriga 127 famílias. No trapiche em pedaços da única escola local desembarcam tripulantes interessados em “hackear” a realidade dos ribeirinhos. Neste webdoc, conheça essa história e um pouco da comunidade rodeada pela Baía do Guajará, que, mesmo sem água potável para o dia-a-dia e energia elétrica, consegue viver sobre os rios e navegar pela web.

Guie-se pelos capítulos do timão e boa viagem.

O termo "hacker" normalmente define quem extrapola limites tecnológicos. Mas um grupo de pesquisadores adaptou o conceito e transformou uma embarcação escolar no #BarcoHacker para extrapolar os rios da Amazônia. Os barqueiros da Ilha de Paquetá, no Pará, consideram a rota comum e abandonada. Para os novos tripulantes, um trajeto desconhecido e cheio de possibilidades.

As 127 famílias que vivem na Ilha de Paquetá compartilham o dia-a-dia dos rios movidas a rabetas, casquinhos e popopôs. Entre a rotina da coleta do açaí e pesca do camarão, os ribeirinhos questionam as condições precárias da única escola da ilha e a falta de água potável devido à poluição do rio.


A tripulação do #BarcoHacker é composta por empreendedores, educadores e ativistas. No contato inicial com a ilha, os pesquisadores encontraram potenciais criativos e oportunidades de geração de renda a serem explorados pelos próprios ribeirinhos.


Problemas como a falta de trapiches para os barcos e de energia elétrica na Ilha de Paquetá (PA) são um contraste em relação às soluções encontradas pelos ribeirinhos para se deslocar pela região e para acessar a internet. Tanto na visão dos tripulantes, quanto dos ribeirinhos, "hackear" a ilha tornou-se sinônimo de aliar conhecimentos populares à tecnologia e cidadania.


Neste capítulo colaborativo, feito pelos próprios tripulantes, o "olhar de fora" comenta suas impressões ao se deparar com novos cenários


Conheça um pouco dos bastidores do especial #BarcoHacker neste bate-papo, transmitido ao vivo via Hangout (videoconferência), feito com ribeirinhos da ilha, tripulantes do Barco e a equipe da EBC. Os bastidores da viagem também aparecem em um programa de rádio e galeria de fotos.