Carros que dirigem sozinhos, sensores que monitoram pacientes em casa, equipamentos que regulam a iluminação pública, frotas com geolocalização, bonés que verificam as ondas cerebrais de caminhoneiros para fiscalizar sonolência ou consumo de drogas. Um número cada vez maior de dispositivos conectados e aplicações faz parte de um novo ecossistema técnico que vem sendo chamado de Internet das Coisas.

Nesse novo conjunto de tecnologias, mais máquinas estão conectadas à internet. O que antes era um papel do computador ou do smartphone agora espalha-se por qualquer tipo de equipamento, de lentes de contato a geladeiras, passando por motores e postes. Para além de serem acionadas por pessoas, essa miríade de aparelhos passa a conversar entre si, permitindo novas formas de integração de monitoramento e serviços.

Com isso, uma quantidade cada vez maior de dados passa a ser coletada, compartilhada e tratada de maneira a permitir o acompanhamento de atividades sociais e subsidiar decisões. Contudo, com essas facilidades vêm também riscos e dúvidas. Qual o limite dessas coletas, que vão muito além do que é permitido pelas pessoas? De que maneira esses dados podem ser tratados? Como evitar abusos no emprego dessas aplicações que possam prejudicar pessoas? A chegada da Internet das Coisas traz promessas, mas também muitas perguntas. É o que você vai conhecer neste especial.